Perícia Técnica: O Que Fazer Quando Seu Sistema Tem Bugs?

Perícia Técnica: O Que Fazer Quando Seu Sistema Tem Bugs?

Sistemas travando. Telas congeladas. Dados sumindo sem motivo aparente. A cena se repete em pequenas empresas, software houses renomadas, operadores do direito. Quando um bug resiste a todas as tentativas de solução, o incômodo vai além do aborrecimento do usuário — pode significar prejuízos, conflitos contratuais, perda de confiança ou, nos piores cenários, judicialização e disputas complexas.

Nesses momentos, a perícia técnica surge como resposta — não só para o diagnóstico do problema, mas para construir provas, criar argumentos e subsidiar decisões. Quem já viveu uma situação dessas sabe: não basta apontar o erro, é preciso comprovar sua existência e impacto.

Quando a dúvida vira disputa, só a técnica resolve.

Entendendo o problema: bugs acontecem, mas podem arruinar sistemas e negócios

Não é raro: a IBM aponta que software houses introduzem cerca de 100 a 150 erros a cada mil linhas de código. Um sistema de médio porte, facilmente, pode abrigar centenas de bugs. E de acordo com dados do Consortium for IT Software Quality (CISQ), se apenas 10% desses bugs forem graves, um software de 20.000 linhas tende a somar aproximadamente 200 erros que podem travar processos, criar falhas de segurança, corromper dados.

Claro, quase todo bug deveria ser percebido na fase de testes, mas a realidade é implacável. Estatísticas atuais mostram que 70% dos sites ativos apresentam ao menos um erro crítico — e 85% deles são descobertos pelo usuário final, não pela equipe técnica.

Tela de computador mostrando análise forense de código fonte No calor da crise, o gestor se pergunta: Quando chamar um perito? E, mais que isso, como se preparar para a perícia?

Quando o bug é mais que um incômodo

Empresas recorrem à perícia técnica quando:

  • Softwares contratados falham de modo reincidente e grave
  • O fornecedor e cliente discordam sobre a origem do problema
  • Há prejuízo financeiro, perda de dados, contestações legais
  • O bug se torna motivo de ação judicial ou discussão administrativa

Há quem tente resolver internamente, pedindo laudos à equipe de TI ou relatórios da empresa que desenvolveu o sistema — mas, em disputas judiciais, a palavra do perito tem outro peso. Só uma perícia independente, como oferecida pela equipe da Laborda Ventura, garante isenção, profundidade e defesa técnica robusta de cada lado.

Como acionar uma perícia técnica: guia prático

O primeiro passo: reúna evidências

Parece óbvio, mas muitos pulam esta etapa. Registre o problema detalhadamente:

  • Prints de telas e vídeos mostrando o bug ocorrendo
  • Relatórios do sistema com mensagens de erro
  • Registro dos passos para reproduzir a falha
  • Relatórios de logs do servidor
  • Correspondências (emails, tickets de suporte) relatando o incidente

Quanto mais completo o acervo, mais precisa e célere será a análise forense. Grandes laboratórios, como a Laborda Ventura, têm experiência em orientar clientes nessa coleta, sempre de maneira objetiva e técnica.

Acionando o perito: critérios e escolha do especialista

Nem todo técnico entende de perícia judicial. O perito precisa dominar:

  • Procedimentos e normas da computação forense
  • Metodologias aceitas por tribunais (cadeia de custódia, análise forense de logs, engenharia reversa)
  • Capacidade de traduzir o problema em linguagem clara para advogados e magistrados

No mercado, diversos laboratórios oferecem perícia. Mas poucas empresas têm o alcance multidisciplinar e o padrão internacional da Laborda Ventura.

Além da computação, oferecemos suporte em áreas como perícia digital para crimes cibernéticos, pareceres técnicos em vícios ocultos de veículos, grafoscopia e engenharia de segurança. Isso fortalece a possibilidade de abranger casos complexos com múltiplos impactos.

O exame pericial: etapas e caminhos

Após formalizar a solicitação, o exame normalmente segue os passos:

  1. Avaliação inicial: breve análise dos indícios apontados pelo cliente, identificação dos arquivos, fontes e contexto do sistema.
  2. Planejamento: definição do método a ser adotado, garantindo rastreabilidade e documentação do processo, conforme recomendações da IBM sobre rastreamento de defeitos.
  3. Coleta técnica: extração de logs, análise forense de banco de dados, checagem da integridade dos arquivos, simulação de uso do sistema.
  4. Testes para reprodução do bug: seguir à risca o roteiro fornecido pelo cliente e buscar replicar a falha em diferentes ambientes.
  5. Redação do laudo: elaboração do parecer técnico, com imagens, report de erros e recomendação sobre origem e impacto do bug.
  6. Esclarecimentos: evento de esclarecimento técnico para o juiz (quando exigido) ou para informar as partes.

Profissional de perícia analisando código em notebook com laudo técnico ao lado Às vezes, a perícia vai além de identificar o erro. Indica se ele deriva de falha de requisitos, uso inapropriado, infraestrutura limitada ou má implementação. Estudos recentes apontam que até 35% dos erros de produção vêm de problemas de requisitos, por exemplo, não de má-fé ou imperícia do desenvolvedor.

Documentação e critérios para uma análise sólida

Se você chegou até aqui, talvez esteja se perguntando: quais documentos garantem que a perícia atenda ao que clientes e tribunais exigem?

  • Contrato original de prestação de serviços do sistema
  • Anexos e aditivos sobre funcionalidades
  • Especificação funcional e técnica
  • Evidências da falha e relatórios de atendimento
  • Correspondência entre as partes discutindo soluções ou recusas

Além desses, registros detalhados de comunicações, atas, prints e logs fortalecem o conjunto para análise.

A vantagem de contar com especialistas

Competidores podem limitar sua atuação à entrega de laudos genéricos ou modelos. A Laborda Ventura se destaca ao oferecer perícias personalizadas, explicando tecnicamente cada falha de acordo com o contexto do caso e do cliente — do pequeno negócio ao grande grupo industrial.

Oferecemos ainda assessoria completa para processos judiciais com a sinergia entre assessoria e perícia nas disputas. Nossos peritos são referência reconhecida em computação forense, como comprovado nas técnicas em nossa página sobre investigações digitais.

Bugs não resolvidos podem custar até 30 vezes mais para arrumar em produção do que na fase de desenvolvimento.

Se questiona se vale investir na perícia? Projetos como o FBI Virtual perderam milhões por não identificarem a tempo erros de software. A ciência e a experiência mostram: o custo é pequeno perto dos prejuízos evitados.

Conclusão

Quando um sistema apresenta bugs sérios e persistentes, não adianta apenas esperar por uma correção mágica. Se está em disputa judicial, contratual ou precisa comprovar o dano sofrido, contar com um perito técnico é o caminho mais seguro e assertivo. O processo exige documentação abrangente, escolha criteriosa do perito e clareza na comunicação.

A equipe da Laborda Ventura está pronta para transformar problemas em soluções, seja em perícia técnica, assessoria pericial ou produção de pareceres que convencem juízes e operadores do direito. Conheça nossos diferenciais, entenda como atuamos na computação forense e proteja seu negócio — faça da evidência técnica sua aliada.

Perguntas frequentes

O que é perícia técnica?

Perícia técnica é o procedimento feito por um especialista — o perito — para analisar, de forma imparcial, fatos relacionados a falhas ou disputas envolvendo tecnologia, sistemas ou equipamentos. O objetivo é produzir um laudo detalhado, fundamentando tecnicamente a origem e o impacto do problema. No caso de sistemas, analisa-se desde bugs em softwares até questões de infraestrutura ou contratos não cumpridos.

Como identificar bugs no sistema?

Bugs podem se manifestar de várias formas: mensagens de erro, travamento repentino, dados incorretos, funcionalidades não entregues ou problemas de lentidão. Muitas vezes, a repetição de um mesmo problema é o alerta principal. O ideal é documentar sempre que o erro ocorre, guardar prints e relatar os passos antes da falha. Não confie apenas no “achismo” — evidências são indispensáveis em perícia.

Quando chamar um perito técnico?

Se houver desacordo entre cliente e fornecedor, ou se os erros estiverem causando prejuízos relevantes e riscos legais, é hora de acionar um perito. Isso também vale para casos em que tentativas anteriores de resolução não deram resultado e para processos judiciais ou arbitrais. Quanto antes for feita a perícia, maiores as chances de esclarecer tecnicamente o problema e antecipar soluções.

Quanto custa uma perícia técnica?

O valor de uma perícia pode variar conforme a complexidade do sistema, o tempo de trabalho do perito, quantidade de evidências a serem avaliadas e o escopo da análise. Em geral, o custo é muito menor do que os prejuízos potenciais de uma disputa judicial perdida ou de um sistema parado. Para obter uma proposta justa, procure empresas com experiência comprovada, como a equipe da Laborda Ventura.

Vale a pena fazer perícia técnica?

Sim, principalmente quando os prejuízos podem ultrapassar o valor investido na análise. A perícia serve para proteger interesses em disputas, assegurar provas e embasar decisões judiciais. Ignorar a necessidade de uma análise técnica muitas vezes resulta em perdas financeiras, retrabalho, desgaste de imagem e longa espera por decisões nos tribunais. Em resumo: quem investe em perícia, investe em tranquilidade e defesa técnica.

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